Cadê o cordeiro da páscoa?

Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa. Quando Jesus tinha doze anos, eles foram à Festa, conforme o seu costume. Lucas 2:41-52

Jesus, como todo bom judeu, participava das tradições de seu povo, sua caminhada aqui neste mundo foi comum em certo aspecto, mas logo se manifestaria sobrenatural em seu propósito salvífico.

Jesus cresceu ( Lc 2.52) cercado de uma atmosfera profética. A cultura, as ordenanças, as regras, o culto, a lei e a devoção a Javé eram símbolos que não poderiam ser ignorados. As palavras de Deuteronômio 6 resumem bem a essência disso:

Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. Deuteronômio 6:6-9.

Em relação a Jesus, porém, ressoavam as palavras de Simeão quando o abençoou ainda pequenino, dizendo: Este menino está destinado a causar a queda e o levantamento de muitos em Israel, e a ser um sinal de contradição, de modo que os pensamentos do coração de muitos sejam revelados (...).

Assim, ano após após ano Jesus ia a Jerusalém para as festas, incluindo a Festa da Páscoa. A sua mente era constantemente visitada pelas memórias mais importantes da religião judaica, entre elas a de um povo que fora escravizado e para libertá-lo, Deus resolve intervir usando o seu glorioso poder.

A Páscoa, ou Pesach, é uma das festas mais importantes da cultura judaica, durante a qual os judeus relembram a libertação do povo de Israel do Egito. Na saída do Egito, Deus instituiu a celebração da Páscoa como parte do evento da última praga, na qual Deus providenciou livramento para Israel e seus primogênitos. Deus instruiu Moisés e Arão a orientar cada família a separar um cordeiro ou cabrito de um ano, sem defeito, e mantê-lo até o décimo quarto dia do primeiro mês, quando seria sacrificado ao pôr-do-sol. Para se distinguirem, as famílias deveriam passar um pouco do sangue nas laterais e vigas superiores das portas das casas onde comeriam o animal. Isso é conhecido como a Páscoa do Senhor, pois, quando Deus visse o sangue iria passar adiante sem ferir os filhos primogênitos das famílias Israelitas.

Este e outros memoriais acompanharam Jesus até que ele se tornou a materialização e o cumprimento definitivo de todos eles. Estas coisas eram apenas sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo (Cl 2:17) e em sua obra.

Agora, a páscoa é mais que um memorial, é a prova cabal e fiel das promessas de Deus em favor de seus amados. E a celebração da libertação e também da filiação.

(...) pois, em Cristo, cada uma das promessas de Deus é “sim”. Por essa razão, por meio dele dizemos “Amém” para a glória de Deus. Ora, é Deus quem faz que nós e vocês permaneçamos firmes em Cristo. Ele nos ungiu, nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espírito no nosso coração como garantia do que está por vir. 2Coríntios 1:20-22







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